Medição de Nível por Pressão Hidrostática e Flutuabilidade
Se o nível do líquido no recipiente subir para 2133,6 mmCA, o transmissor deve (idealmente) produzir um sinal final correspondente . No entanto, como o transmissor em questão é do tipo de pressão hidrostática e a densidade do líquido também aumentou, ele não registrará com precisão.
A antiga gravidade específica em que o transmissor foi calibrado era de 1,12, e a nova gravidade específica é de 1,35. Essa mudança de densidade certamente irá gerar um erro na amplitude que será a razão entre a nova gravidade específica e a antiga, ou 1,35/1,12 = 1,2054. Em outras palavras, a nova mistura ácido/água é 1,2054 vezes mais densa quando compara com valor de densidade em que o transmissor foi calibrado. Assim, a saída do transmissor corresponderá a um nível de líquido de 2133,6 mmCA multiplicado pelo fator de erro de 1,2054, 2133,6 x 1,2054 = 2.571,75 mmCA.
Uma boa maneira de resolver esse problema é aplicar a técnica de resolução de problemas. Imagine que as duas gravidades específicas sejam números muito mais simples: 1 e 2 em vez de 1,12 e 1,35, respectivamente. Agora fica mais fácil entender que um aumento, nesse caso duplicação da gravidade específica resultará em uma duplicação da indicação de nível (ou seja, o transmissor registrará o dobro do nível de líquido que realmente está dentro do recipiente). Também deve ser óbvio que o fator de erro é de 2:1, que é precisamente a razão da nova para a antiga gravidade específica.
Nesses casos quando o fluido pode variar a sua densidade não é recomendado realizar a medição com uso de transmissor por pressão diferencial, em casos específicos que seja necessário o uso dessa tecnologia para medição recomenda-se a medição on-line da densidade, devendo o nível ser calculado através do PLC.
Alternativamente, o nível do líquido poderia ser medido com um flutuador, um sensor capacitivo, medidor ultrassônico ou de radar, ou algum outro instrumento que funcione na detecção da interface líquido/vapor.